Depoimentos



Em primeiro lugar, eu gostaria de agradecer ao Centro Universitário UNIFAFIBE e ao Banco Santander por terem depositado sua confiança em mim para poder realizar essa experiência prazerosa e desafiadora que é o intercâmbio. Também gostaria de agradecer ao meu coordenador, Rafael Catani Lima, que sempre me apoiou a conquistar meus objetivos. À minha família, amigos e namorada, também não poderia ser diferente. Sem eles, provavelmente eu não conseguiria estar onde estou hoje.

O intercâmbio é desafiador e hoje vejo que mais do que uma maravilhosa experiência profissional, estou ganhando uma experiência pessoal incalculável. Foi somente aqui, em Portugal, a mais de 7000 quilômetros de meu país e das pessoas que amo, que passei a conhecer meus limites, meus defeitos e minhas qualidades. Morar na Europa, tão longe dessas pessoas amadas, é desafiador. No fim, você acaba percebendo que não importa "onde você está", mas sim "com quem você está", e então você passa a valorizar momentos e aflorar memórias de como era viver no Brasil e nota as diferenças entre um país e outro.

De qualquer forma, viver a experiência do intercâmbio não deixa de ser sensacional, sobretudo por eu estar estudando na que, provavelmente, é a melhor Faculdade de Direito da Europa. A faculdade de Lisboa é tão histórica e tem tanta qualidade quanto a de Coimbra e aos poucos fui me adaptando ao seu sistema de ensino. Minha primeira dificuldade foi a de entender perfeitamente o que os portugueses falam, sobretudo os professores. Aqui, apesar de o idioma ser o mesmo, todos falam um pouco rápido e com um acento diferente do Brasil. Talvez seja por isso que decidi fazer duas matérias em Português e duas em Inglês, porque em alguns momentos conversar em inglês com determinadas pessoas é mais fácil do que em Português. De qualquer maneira, meus professores são sensacionais. Aqui há grandes nomes do Direito Europeu, como o professor Dário Moura Vicente, por exemplo. A experiência profissional que estou tendo provavelmente vai me ajudar muito em um futuro próximo.

Não posso deixar também de falar das pessoas que conheci aqui. Nas minhas salas encontramos pessoas de todos os lugares do mundo. Alemães, franceses, holandeses, húngaros, italianos e espanhóis dominam as salas de aula, mas posso afirmar com certeza que não há pessoas melhores do que os brasileiros. A facilidade com que fiz amizades com brasileiros aqui é notável. O calor de nossas relações faz parecer que os conheço há anos, diferentemente do que acontece com os outros amigos europeus, que geralmente são mais fechados. É muito prazeroso notar que há tantos brasileiros jovens com uma capacidade absurda de conhecimento, o que me faz acreditar que ainda há esperança para um Brasil melhor. Daqui continuo vendo notícias sobre como a política está em meu país e sempre me pego triste com tudo que está acontecendo. A tristeza é ainda mais forte quando me perguntam de onde eu sou e ficam maravilhados por ouvir a palavra "Brasil". Os Europeus possuem um carinho muito grande por nosso país. Muitos que já o conheceram desejam voltar e alguns dos que ainda não foram sentem medo de ir por causa da insegurança nas ruas. Notar que alemães, italianos, franceses e holandeses tem uma visão tão linda de meu país faz com que eu também alimente uma esperança de um futuro melhor. Todos dizem que o Brasil tinha tudo para ser um dos melhores países do mundo, pois é lindo, vasto, autossuficiente em muitos aspectos, mas que a política está deteriorando-o. Eu concordo, pois sei que estão certos.

Espero voltar para o Brasil como uma pessoa melhor. Mais disposta a enfrentar desafios e muito mais adaptável do que antes. Estou com saudades das pessoas, do calor e do afeto nas relações que construí por aí, e o intercâmbio só me provou mais ainda que não posso nunca esquecer de onde vim, de onde sou, e que o melhor do Brasil, com toda a certeza: é o brasileiro.

Caio César Domingues





Realizar um intercâmbio é muito mais do que somente conhecer outro pais. Envolve perspectivas e experiências que diferem em cada pessoa. É uma das melhores experiências que alguém pode ter na vida. E assim, te permite ver o mundo com outra perspectiva e de uma posição muito diferente, permite sair da “zona de conforto” que criamos e praticar a empatia, característica muito importante para um estudante do curso de Psicologia.

Certamente passar por essa adaptação na vida não é fácil, uma vez que se trata de um semestre de estudos, e não somente um mês. Quando eu cheguei ao Peru, o choque cultural foi muito forte, estranhei muito. Perceber que tudo é tão diferente, incluindo o idioma, te faz pensar se irá mesmo valer a pena.

Passei por momentos de dúvida e de adaptação aos lugares, e às pessoas também, uma vez que fui à única aluna a ir ao Peru nesse semestre, então estava sozinha. Mas isso fez com que eu exigisse mais de mim, exigir uma adaptação ainda maior com o idioma (espanhol), pois não tenho que usar o português para me comunicar. Estar em Lima, estudando Psicologia em uma universidade tão renomada como é a “Universidad Peruana Cayetano Heredia” permite uma perspectiva incrível da sua atuação. As aulas também se tornaram um grande e lindo desafio, uma vez que ocorre uma mudança na metodologia, nos professores e nos companheiros de aula. Mas essa mudança é muito gratificante quando você pode participar de práticas psicológicas e de intervenção, com uma visão e atuação diferente daquela que temos no Brasil. A comparação é algo natural, desde que não tentemos adaptar nossa realidade a uma totalmente diferente, pois isso sim não seria algo que aproveitaríamos.

Conheci lugares incríveis, experimentei comidas realmente muito saborosas, conheci pessoas maravilhosas, que me recepcionaram muito bem, e sei que nesse resto de semestre, ainda vou vivenciar experiências incríveis. Estou ansiosa pelo que está por vir, porém a experiência que tive ate o momento, valeu todas as mudanças que tive que realizar para ter essa incrível oportunidade de estar nesse País tão rico culturalmente!

Beatriz Evelyn





Bem, acho que está na hora de falar um pouco da minha experiência como intercambista. Já faz quase três meses que vivo nisto. Alguns chegaram a dizer que sou corajoso, outros me incentivaram a sair da "bolha" a qual vivia e me arriscar, pois estaria indo a Europa, e para muitos isso não tem coisa melhor. Talvez ambos os lados estejam certos, isso vai de cada um. Felizmente, para mim, viver em uma eterna monotonia não faz parte de quem eu sou. Pessoas bem próximas sabem muito bem disso. Sempre fui de dizer que cidade pequena não é para mim, pois são sempre as mesmas pessoas, as mesmas rotinas, os mesmos "tudo". Diante disso, como todo jovem, mantive o sonho de sair da minha zona de conforto e descobrir o mundo. Bem, consegui esta oportunidade. Alguns julgam como sendo resultado de pura sorte, outros como puro merecimento. Enfim, com apenas 21 anos, um "serumaninho" de uma minúscula cidade do interior, um caipira, rompe sua rotina para se arriscar em uma cidade grande, Lisboa. Nunca admiti evitar mudanças, me esquivar delas. Antes de partir tinha em mente as dificuldades que possivelmente iria enfrentar. Entretanto, uma das coisas que o curso de Direito propiciou-me foi o conhecimento de que a teoria é diferente da prática.

No momento em que cheguei, foi uma coisa interessante, pois logo na fila da imigração (gente, o que é aquilo pelo amor de Deus?!) ao olhar aquele emaranhado de pessoas de todo o tipo de nacionalidade, eu via, de relance, rostos de indivíduos conhecidos, principalmente amigos e familiares, mas a alegria que transbordava por dentro de estar em um lugar diferente em nada me afetava. Ao chegar ao apartamento, no quarto, e perceber que tinha que dividi-lo com mais dois desconhecidos, isso me parecia desconfortante, mas nada de anormal. Em minha mente, só me importava o lugar onde eu estava, pois Lisboa é uma cidade histórica, com lugares maravilhosos para serem visitados. Saber que eu estaria em "sítios" (sim, aqui eles chamam "locais" assim) os quais reis, rainhas, etc., pessoas importantes passaram e que contribuíram para o nosso presente, me deixava totalmente animado. Logo no outro dia, com meu telemóvel carregado, quis parecer um mochileiro e sair andando pela cidade sem rumo (igual nos filmes, mas sem o carro). Os dias foram passando, e exatamente no dia 7 de setembro ocorreu a "Sessão de Boas-Vindas" na Faculdade de Direito. Lembro-me que voltei a ser criança em seu primeiro dia de aula após longos dias de férias, porém sem os amigos com quem podia compartilhar as poucas experiências as quais já havia tido. Mas tudo bem, pois eu iria estudar na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, e isso deixava-me animado. Várias pessoas importantes haviam passado por lá. Até então, eu não havia feito nenhuma amizade, e nesta sessão achei que fosse ser a oportunidade perfeita. Conversei com algumas pessoas, mas nada em concreto para se dizer que fiz novos amigos.

Os dias foram passando, as semanas, os meses... Conheci pessoas, fiz amizades, fui a lugares encantadores, fiquei sabendo que o sistema jurídico português está muitas vezes submetido ao Direito da União Europeia, e que tudo isso é muito complexo. Enfim, dentre tudo isso, passei por algumas situações. Cheguei à conclusão de que um intercâmbio não envolve somente frequentar uma faculdade diferente, ou saber o estilo de vida de uma sociedade diferente da sua, como também não é apenas mil maravilhas, mesmo sabendo do lado ruim. Percebi que você sabe da existência deste lado “negro", porém desconhece a sua dimensão, a força que ele poderá influenciar na sua vida, e a maioria das pessoas não entendem isso. Você é este tipo de pessoa até passar por tal situação. Diante disso, você passa a questionar e parar de querer dar palpite em tudo até ter certeza de algo.

Intercâmbio é pôr em causa tudo o que você achava que sabia, e mais importante ainda, perceber você não é do jeito que você pensava que era. Intercâmbio é pressão, fraquezas, momentos de pegar o primeiro voo de volta, desistir de tudo e voltar para “debaixo da asa de sua mãe”, a qual você pensava ser a coisa mais ridícula do mundo (como assim?! Eu sou independente, não preciso mais da minha mãe). Intercâmbio é você perceber que as pessoas que te colocaram onde você está hoje são as mais importantes do mundo. Intercâmbio é você dar valor em coisas que jamais pensaria que possuía algum. É também estar sobre um grande teste, pois você está em um lugar diferente onde absolutamente ninguém te conhece, podendo esquecer de onde veio e criar um personagem (ou exteriorizar um lado seu que estava escondido dentro de você). É perceber que de fato o muito que você achava que tinha ao chegar onde conseguiu é na verdade pouca coisa. É querer sempre mais e buscar não desistir.

Enfim, intercâmbio envolve uma mudança drástica em sua vida. São situações em que somente você sabe, e diante delas é posta uma trilha com dois caminhos distintos. Você pode escolher continuar ser o mesmo desde o lugar de onde você saiu, ou você pode pegar todas as experiências e usar ao seu favor, aceitar as mudanças e trabalhar sobre isso, tornando-se uma pessoa melhor. Como resultado disso, já cantava Elis Regina: “minha dor é perceber que apesar de termos feito tudo o que fizemos, ainda somos os mesmos…”

Se algum dia me perguntarem se intercâmbio é algo que vale a pena, eu direi que sim. Porém, não é para qualquer um. Tenho orgulho de ter passado por todas estas mudanças, apesar de tudo.

Diante de tudo isso, toda essa grandeza, eu não poderia deixar de agradecer ao UNIFAFIBE por esta importante oportunidade que me foi proporcionada. Sem esta Instituição, nada disso do que eu relatei teria acontecido. Além disso, não posso deixar de agradecer, especialmente, a Dona Lurdinha (um amor de pessoa e que nos inspira a coragem para enfrentar este mundão) e ao Santander Universidades pela bolsa ofertada, sem a qual não teria sido possível este intercâmbio. Obrigado!

Alef Luiz Manteli





Ainda não acredito que estou aqui, pensei que seria só mais um sonho para um futuro distante, mas não foi! Está sendo realidade, e uma realidade incrível, com um pouco mais de 3 meses vivendo em Portugal estou cada dia mais encantado com esse país.

Estar estudando em uma das mais renomadas Universidades européias, na área da Educação Física, é extremamente gratificante. As coisas novas que estou aprendendo, as aprendizagens antigas que estou reforçando, os diferentes conceitos sobre treinamento, a visão para o Exercício Físico, voltado à saúde que um país desenvolvido tem em relação a nós que estamos em desenvolvimento, a didática dos professores, o empenho dos alunos, aos poucos vou escrevendo no meu livrinho do conhecimento.

Quanto ao aspecto cultural, chega a ser impactante, na questão de comportamento, de tratamento com o próximo, de relação social, de fator ambiental, de respeito, de integridade, os portugueses são muito acolhedores, talvez não tanto como nós brasileiros, mas se assemelha muito, o sorriso, a praia, por ser um país relativamente quente em relação aos outros países da Europa, o idioma, essas semelhanças são tão empolgantes, porque mesmo com toda a distância, me sinto psicologicamente próximo do Brasil.

Em relação ao meu crescimento pessoal, estou tendo uma evolução tão grande, brinco dizendo que cheguei aqui menino, e volto para o Brasil como homem. Passei 19 anos sem ter grandes responsabilidades, 19 anos sem ter grandes preocupações, 19 anos tendo alguém pra me levar ao médico, para cuidar de mim, 19 anos tendo comida pronta e roupa lavada, e de repente o menino de 19 anos sai do interior de São Paulo, para viver sozinho em Lisboa, a primeira semana foi a mais difícil, missão quase impossível, mas agora, eu tenho que cuidar da onde eu moro, tenho que lavar a minha roupa, agora eu administro a minha renda, pago as contas e sei realmente o valor de cada centavo, agora eu que cozinho a minha comida, que por sinal é muito gostosa! Estou conseguindo uma maturação incrível com esse intercâmbio, está realmente mudando a minha vida.

O intercâmbio é realmente um mar de rosas, tem toda beleza, todo perfume, mas também tem os espinhos! Já pensei diversas vezes em desistir, já chorei, sinto saudade, mesmo que seja só um semestre, é difícil ficar longe de quem você ama, é difícil não sentir, não abraçar, não partilhar momentos, risadas, é difícil deixar a família, os amigos, é um balanço de sentimentos, é incômodo realmente, mas é momentânea essa saudade, é passageira, e isso conforta. Agora o conhecimento adquirido, os vínculos criados, e as experiências serão para toda a vida!

Sair da zona de conforto não é fácil, é literalmente desconfortável, mas as coisas boas e o crescimento que isso proporciona não se compara. Isso é um pouquinho do que está sendo a melhor experiência da minha vida, e eu queria agradecer primeiramente a Deus por me ouvir e me ajudar em todos os momentos, uma galera especial que me ajudou de uma forma efetiva a realizar esse sonho, a minha família pela base e estrutura que me proporcionou, aos meus amigos que estão sempre comigo, aos meus professores que me apoiaram e me passaram o conhecimento da melhor forma possível, em especial o coordenador do curso de Educação Física Marcelo Porto, que esteve sempre me apoiando e me ajudando nessa luta, agradecer todas as pessoas que possuem carinho por mim, e eu queria dizer que sou eternamente grato a cada uma dessas pessoas, conselho de um estudante que fez intercâmbio, quem tiver essa oportunidade, faça, saia da zona de conforto, se arrisque, ouse, sonhe e faça de tudo para realizar, porque a recompensa é maior do que a dificuldade.

Gustavo Oliveira Vela





Meu nome é Aline Amorim Rossi, sou aluna do quarto ano do curso Ciências Contábeis do Centro Universitário UNIFAFIBE e é com orgulho e gratidão que digo que sou a primeira aluna do meu curso a vivenciar a oportunidade incrível que é fazer um intercâmbio acadêmico e cultural na bela cidade de Mar del Plata, Argentina.

Aqui estudo Ciências Econômicas na Universidade Fasta, onde fui muito bem recebida pelos meus colegas de sala, professores, coordenadora do curso e pelo responsável pelas relações internacionais. O estudo além de me beneficiar com o conhecimento da área também me ajuda a treinar o idioma local, principalmente em se tratando da parte escrita. Está sendo muito interessante rever conteúdos que eu já havia estudado em uma perspectiva diferente.

Esta cidade é encantadora, possui paisagens de tirar o fôlego, sendo a maioria ao encontro do mar. As pessoas que tive o prazer de conhecer são atenciosas, alegres e festivas! Algumas já fazem parte da minha história e nunca vou esquecê-las. Sobre a gastronomia, só digo uma coisa: jamais deixem a Argentina sem provar o seu famoso doce de leite!

Antes jamais tinha ido muito além do Estado de São Paulo; o lugar mais distante que pude estar foi para onde os livros levavam meus pensamentos, hoje posso dizer, sendo prova viva disto, que a dedicação aos estudos me levou além; quem diria os livros podem te levar de corpo e alma para os lugares que você sonha em conhecer!

Fazer intercâmbio é sair da zona de conforto e conhecer novos lugares, novas pessoas, uma nova cultura, você descobre novos jeitos de fazer a mesma coisa, novos pontos de vista totalmente diferentes do que está familiarizada e isso amplia seu campo de visão. Você se dá conta de como o mundo é grande e que mergulhar nele em busca de conhecimento alimenta nossa sede pela vida.

Eu agradeço a DEUS, pois sinto a SUA presença em todas minhas conquistas, à minha família pelo apoio, à minha cara amiga e futura colega de profissão Naiara Aparecida Campos que incentivou a minha inscrição no intercâmbio, ao Centro Universitário UNIFAFIBE e Santander que tornaram a concretização deste sonho possível. Espero poder retribuir ao UNIFAFIBE por todo o apoio compartilhando com meus colegas minhas experiências e aprendizagem.

Aline Amorim Rossi



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