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Educação 16/04/2015
Simulador de Impacto de Acidente no UNIFAFIBE
Nesta noite, o UNIFAFIBE recebeu o simulador de impacto utilizado na campanha de conscientização do uso do cinto de segurança desenvolvida pela ARTESP – Agência de Transporte do Estado de São Paulo – e pelas concessionárias das rodovias do Estado. O Simulador foi instalado na entrada da Instituição com o intuito de realizar uma ação educativa, que simula o impacto de uma batida a 5 km/h. O simulador estará amanhã na Praça Monsenhor Aristides da Silveira Leite, Centro de Bebedouro das 09h às 16h.
Ao passar pela experiência do simulador, a pessoa tem a noção da força causada pelo impacto de uma batida à baixa velocidade, ampliando a sua sensibilidade sobre a importância do uso do cinto. A utilização do equipamento é apenas uma das ações desenvolvidas na campanha, que visa alertar sobre a importância do uso do cinto mesmo para os passageiros do banco traseiro. Há, ainda, material sendo veiculado em comerciais na televisão, nas rádios e na internet, além da distribuição de folhetos, faixas nas rodovias e mensagens nos painéis luminosos das rodovias.
A instalação do equipamento em Bebedouro é uma parceria entre a ARTESP e a Tebe, concessionária que administra a rodovia da região. Através de SMS, a ARTESP irá convidar as pessoas que estiverem em um raio de até 10 quilômetros do local do equipamento a participar da campanha. Elas receberão no seu celular uma mensagem informando o local e horário da ação.
A campanha para incentivar o uso do cinto foi idealizada a partir de constatação de pesquisa feita pela ARTESP que mostrou o alto índice de passageiros do banco traseiro que não utilizam o equipamento. Na primeira fase da pesquisa, entre 1 e 7 de dezembro de 2104, foi aferido que 53% dos usuários do banco de trás não utilizam o cinto. Na segunda etapa, aplicada um mês após o início da campanha (entre 30 de janeiro e 5 de fevereiro), o índice caiu para 48%. Na Região Metropolitana de São Paulo, da qual faz parte Jandira, a queda no índice de não utilização do cinto no banco traseiro foi de sete pontos percentuais: passou de 55% na primeira fase para 48% na segunda. Já na região de Sorocaba, a qual pertence São Roque, a variação foi de um ponto percentual, de 48% para 47%.
Dados sobre a quantidade de vítimas de acidentes nas rodovias sob concessão que não usavam cinto de segurança apontam para a necessidade constante de campanhas. De 2012 até outubro de 2014, 69,4% dos passageiros que estavam nos bancos traseiros e que morreram em acidentes nas rodovias não haviam conectado o cinto. As vítimas fatais no banco da frente de passageiro sem cinto chegam a 38,4% e 50,1% dos motoristas.
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