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Fisioterapia | 2014

Atuação da Fisioterapia na Estratégia Saúde da Família (ESF) e Programas da Saúde da Família




Justificativa:
O conceito de saúde, nas últimas décadas, vem passando por intensas transformações, principalmente no que diz respeito ao modelo de saúde adotado, passando de um modelo hospitalocêntrico, curativo e reabilitador, para um modelo assistencial promotor da saúde, preventivo e principalmente contando com a participação popular e a interdisciplinaridade dos diferentes profissionais da saúde. Neste sentido, entende-se saúde não como o avesso da doença, mas como a busca do equilíbrio do ser humano, devendo, portanto romper os estreitos limites da assistência curativa.
No processo de priorização do SUS, estabeleceu-se em 1994 o Programa de Saúde da Família (PSF) – saúde dentro de casa – como modelo de atenção para todo o país, a ser desenvolvido fundamentalmente pelos municípios. O PSF tem o objetivo de ampliar a cobertura de atenção à saúde da família e atingir a eqüdade e melhorar a qualidade de atenção am população em geral.
A operacionalização do PSF deve ser adequada às diferentes locais, desde que mantidos seus princípios e diretrizes fundamentais.
A proposta de humanização da assitência e o vínculo de compromisso e de co-responsabilidade, estabelecido entre os serviços de saúde e a população, fazem do PSF um projeto de grande potencialidade transformadora do modelo assistencial.
O PSF põe em evidência o atendimento em domicílio por parte de equipes de saúde. E com sua implantação, é que se viu a necessidade e a importância da inserção do fisioterapeuta na equipe, visando maior promoção e prevenção da saúde, melhorando assim a qualidade de vida.
Neste contexto, verificamos a importância da inserção do profissional fisioterapeuta como agente multiplicador de saúde, desenvolvendo suas atividades, em interação com uma equipe multiprofissional e de forma interdisciplinar, nas Unidades Básicas de Saúde.
No entanto, para atender as novas políticas de saúde, fazem-se necessárias mudanças na formação destes recursos humanos, adaptando-os a nova realidade do “tratar em saúde”. Trata-se de um processo de transformação complexo, que deve iniciar-se durante a graduação e manter-se como um processo de educação continuada após a inserção deste profissional no mercado de trabalho.
A inserção do fisioterapeuta nos serviços de atenção primária à saúde é um processo em construção, associado, principalmente a criação da profissão, rotulando o fisioterapeuta como reabilitador, voltando-se apenas para uma pequena parte de seu objeto de trabalho, que é tratar a doença e suas seqüelas.  Essa lógica de conceitualização, durante muito tempo, excluiu da rede básica os serviços de fisioterapia, acarretando uma grande dificuldade de acesso da população a esse serviço e impedindo o profissional de atuar na atenção primária.
Nas últimas décadas, estudos demonstram uma mudança importante no quadro de doenças com o aumento na incidência das doenças crônicas e degenerativas.
A partir da análise da mudança do perfil epidemiológico da população, verifica-se a necessidade de atuação ampla na rede de atenção básica, além do campo das doenças infecciosas, e também nas doenças crônico-degenerativas e traumáticas. Para tanto é importante uma redefinição nos aspectos de espaço físico e no perfil dos profissionais que irão atuar na equipe de saúde, no sentido de promoção, prevenção, educação, controle social e reabilitação desta nova demanda que se apresenta.
Estas mudanças no perfil epidemiológico da população se devem, principalmente, ao aumento da expectativa média de vida da população.
O envelhecimento da população é um dos maiores desafios das últimas décadas. Embora a velhice não seja sinônimo de doença com a idade aumenta o risco de comprometimento funcional e perda da qualidade de vida. A avaliação funcional dos idosos, com o acompanhamento do profissional fisioterapeuta, torna-se essencial para estabelecer um diagnóstico, um prognóstico e um julgamento clínico adequado que subsidiarão as decisões sobre os tratamentos e cuidados necessários com o idoso.
A Fisioterapia apresenta uma missão primordial de cooperação, mediante a nova realidade de saúde que se apresenta, através da aplicação de meios terapêuticos físicos, na prevenção, eliminação ou melhora de estados patológicos do homem, na promoção e na educação em saúde.
O atendimento domiciliar é imprescindível ao trabalho de atenção primária do profissional fisioterapeuta, pois é quando nos deparamos com a realidade das pessoas, verificando suas AVDs (atividades de vida diária), suas limitações e a partir daí proceder aos encaminhamentos e orientações pertinentes à cada caso.

Objetivos:
Proporcionar aos alunos do curso de fisioterapia a possibilidade da vivência prática do atendimento domiciliar que atualmente é imprescindível ao trabalho de atenção primário do profissional fisioterapeuta, além de proporcionar ao profissional o preparo necessário para que possa atuar em equipes multi e interdiciplinares e a partir daí procede aos encaminhamentos e orientações pertinentes à cada caso.

Instituições Envolvidas: Prefeitura Municipal de Bebedouro e Departamento de Saúde Municipal

Público-alvo: População que são beneficia pelos programas de Saúde da Família

Coordenador/orientador das atividades:
Prof. Ms. Oswaldo Luiz Stamto Taube
Profª. Drª. Eloisa Maria Gatti Regueiro
Profª. Ms. Sueli Aparecida Alves
Profª. Ms. Roberta Leopoldino Andrade
Profª. Ms. Ana Helena Lopes



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